Eu não sei ficar triste. Acho que nasci pra ser feliz, e acho a vida curta pra sofrer. Eu prefiro a violência da alegria, uma música alta, um sol lascado, um monte de gente falando alto. A única coisa boa da tristeza são os sambas!
Se eu pudesse, fazia da tristeza um samba bem bonito. Como não sei compor, vou pegar emprestado da Império Serrano, que já fez um samba-enredo lindo (1985), e que me inspirou a levantar a poeira na noite passada:
Quem vem do lado de lá
Assistir à nossa batucada,
Se trouxer no peito tristeza
Que afogue lá na mesa,
Numa cerveja bem gelada.
Já coloquei na pedreira
Cerveja preta para o rei Xangô.
Cerveja branca também
Coloquei na mata.
A noite inteira seu Ogum
Bebericou.
Quem canta o mal espanta.
Explode coração,
No combustível da ilusão.
Haja frio ou calor,
Cervejando lá se vai
O dissabor.
2 comentários:
Um brinde álcool, lubrificante da vida!
Cheers, Carol!
...e acho que agora vc tá me devendo uma visita, pq fiquei na expectativa! :o)
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