Ainda: delicadeza

Eu sempre digo que ninguém é dono dos outros, nós vivemos soltos por aí, nos doando aos poucos para cada um dos que acabam compartilhando suas tardes, seus beijos, suas letras, suas histórias, suas vidas conosco. Nós escolhemos nos doar. Eu gosto das pessoas com sinceridade. Não sou deslumbrada, nem carente, nem nervosa. Eu simplesmente me agrado, e passo a viver com olhos novos sob mim. E vou levando na mansidão de quem nunca tem pressa, nem medo de se envolver com a vida dos outros.

Converso todos os dias com muitas mulheres e homens. Querem coisas muito diferentes. As mulheres, querem a ilusão de serem únicas, às vezes às custas de uma felicidade maior. Os homens, querem uma coisa que chamam de liberdade, mas podemos também chamar de paz para serem superficiais.

No fundo, creio que todos querem ter algum respeito. Querem que não furem a fila na sua frente. Que liguem no seu aniversário. Que lhe dêem ouvidos quando tiver algo difícil pra dizer. Querem que lhe tratem com delicadeza.

Vou lançar um movimento: onde foi parar a delicadeza das pessoas?

6 comentários:

Identidades Fragmentadas disse...

sempre pensei no que falas o texto. doando, movendo, mudando...

Gaalvso disse...

http://demencog.blogspot.com/2008/10/onde-foi-parar-delicadeza-das-pessoas.html


=D

Anônimo disse...

A delicadeza tá por aí, meio sufocada pela correria em que as pessoas vivem. E muitas delas não percebem que a delicadeza vai ficando pouco a pouco para trás...

Bjo grande!

Gaja disse...

Da conversa de ontem sobre o que no outro há em mim, rompeu nisso www.oquesobroudodia.blogspot.com
beijo querida amiga

Carlota Joaquina disse...

delicadeza ou seria sensibilidade mesmo?
realmente se importar...

Tânia Souza disse...

Delicadeza também nas palavras, gostoso ler por aqui, abraços!

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