Lista de desejos - ou como ser cara de pau com boas intenções



Eu li outro dia num site muito bom uma invenção excelente. O autor tinha, além de um site delicioso, uma lista de desejos que aparecia ao lado de seus textos. Algo assim: se você gostou daqui e de mim, me faça feliz me dando livros para eu ler. Ele está no link ali ao lado, o LLL.

Parecia meio maluco no princípio, mas resolvi fazer uma lista dessas, até mesmo para me organizar. Não sou consumista, mal compro roupas ou qualquer coisa que o valha, mas queria saber o que eu ia comprar primeiro com meu dinheiro à duras custas conquistado mensalmente.

E pensei: que objetos poderiam realmente me fazer feliz?

Então fui lá, mergulhar no submarino. Sou tão pouco acostumada à comprar que nem sabia mais direito o que querer, diante daquela fartura de letras e sons. Construí uma listinha pequena, mas com desejos antigos, sons aos quais já me acostumei de tanto ouvir - todos piratas, novidades recomendadas, e curiosidades. Uns poucos ítens, que pretendo certamente aumentar.

Pois não é que mal tinha postado a lista aqui, já ganhei três ítens? Não fazia nem 5 minutos eu acho. Logo estarão comigo o Umberto Eco, o Chico Buarque e seu Budapeste, e o som macumbeiro lindo do Otto.

Esta mágica ocorreu pelas mãos do meu irmão, que não apareceu na casa onde ele mora por quatro dias. E eu estava aqui para visitar minha família! E quando eu bronqueava com ele pelo MSN, única forma de contato ultimamente, ele viu o blog e a lista.

Bem, além dos presentes legais e dos comentários engraçados no meu blog, espero que nós tenhamos tempo para brigar pelo resto da vida. Afinal, para isso e listas de desejos servem os irmãos. Aliás, noutro post escrevo sobre a relação maluca que a gente tem. Valeu, mano. Inclusive por ter se lembrado do nome do livro que eu mais queria ler na vida, O Grande Sertão. mas calma aí, não vai comprar não, porque esse eu acabei de ler!

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