Há dez anos atrás sequer tínhamos computadores em casa. Hoje, metade da vida se desenrola diante das telas. Laps, celulares, palms. Blogs, sites de relacionamento, personagens virtuais, pokes. E até minha mãe me pediu estes dias para ensiná-la a usar o Twwiter, pois queria ser amiga do Ashton também.
Minha vida virtual chega a ser mais rica que a real. Dramas intensos se desenrolam, conversas de mil horas por webcam, destinos decididos. Publico verdades e mentiras, recupero amigos, arranjo casas, caronas, escrevo petições, pesquiso, me relaciono. Criamos redes de interesse, nos falamos muito.
Acho que ri mais em frente à tela, e também chorei mais, do que fora dela nestes últimos anos.
Imagino que será possível quando eu tiver uma internet rápida na tela do celular.
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